LEIA COMO QUEM NUNCA ESCREVEU.
Quando triste passares na rua...
Não se desencante pelo seu entento,
Se erga em dores suas
Com propósitos seus...
Calas como quem nunca consentiu;
Desejas como quem nunca desprezou;
Julgas como quem nunca condenou...
Quando triste passares na rua...
Não se enfraqueça pelo seu descontentamento,
Apenas sofras com os desenganos dos sonhos,
Que injustamente, jamais foram teus...
Choras como quem nunca sorriu;
Negas como quem nunca existiu;
Magoas como quem nunca sofreu...
Quando triste passares na rua...
Não esqueças de contar o propósito frenético do amor,
E lembres das discórdias do fim sem o teu contentamento.
Por isso...
Lembre como quem nunca amou;
Sonhe como quem nunca viveu;
Ame como quem nunca sonhou;
E despretensiosamente esqueças!
Como quem nunca conheceu o AMOR!