Efuturo: KATLINA NUA

KATLINA NUA

KATLINA NUA

No colo cervical de Katlina o mundo se abria
Sobre a relva prateada em intumescida vertigem
Nas veredas perdidas onde as ancas e os seios
E o rubro da vida era açoitado entre os gemidos
Espasmódicos de Katlina no coito terminal...
Katlina menina virou mulher ainda menina
Com sua mistura de desejos de ninfa rebelde
Sem eira nem lenço nem beira nem documento
Só com seus crespos e negros pêlos pubianos
Tragados em noites excitadas regadas a álcool
E drogas e sexos e ecos e tapas e choros...
Katlina bonita de vulva bonita de boca bonita
Foi amada desejada abusada renegada mal-falada
E afinal os vermes comeram todo o seu corpo.