GANGORRAS DO AMOR
Quando nossos olhos se pedem
e tua boca me oferece um beijo,
nada mais existe que nos impede
de mergulhar nos nossos desejos.
Quando nossos corpos se medem
e os sexos molhados sentem latejos,
eles se encaixam se tocam e se metem
explodindo em orgasmos de festejos.
Nessas horas que antecedem a alvorada,
nos vestimos de nudez, roupa sagrada,
surfando pelas gangorras do amor.
Já é dia, e nossos olhos ainda se pedem,
nossos corpos e sexos ainda se medem,
ainda há cheiro de cio, de gozo e calor.