SALVE, Ó FLAMA: ORDEM E PROGRESSO
Para considerarmos qualquer reflexão inicial,
Sobre o momento enigmático e as vezes apático
Da economia e da política brasileira “abissal”,
Se faz filosoficamente necessário,
“Rasgar” o certificado da ignorância cômoda, de nossa história
Intitulada “ORDEM e PROGRESSO”.
Para que, possamos reler e exteriorizar
As raízes de um passado politicamente contraditório:
Para o povo “esmolas e ORDEM”, para os “de casa” tudo e PROGRESSO.
Se é descaso, prepotência ou insuficiência acadêmica minha,
Por estar no viés e numa perspectiva de releitura “errônea” ou “parcial’,
Como explicar-me a dívida indelével e histórica,
Que muitos de vos, primam e chamam “cotas”?
Ou melhor, que “cor” você se considera?
É isso que devemos chamar de “PROGRESSO”?
“Transferir” psicologicamente, a culpa para outro,
E não aceitar a “minha própria culpa”,
De escravocrata, explorador e opressor?
Porque as nossas “escolas colonizadoras”
Mostraram-nos que, o PODER é mais que o SER.
E por mais que escrevamos ou lecionemos
O “CAPITAL” sempre ganhará.
Vejamos a nossa “crise presidencial”
Iniciada “oficialmente” no século XV e ainda hoje está a continuar.
Ressaltando que, nos exploram em “1500” na colonização,
E ainda hoje continuam, no nome de “corrupção”.
Mas, é “errado” ou “perigoso” chamar assim,
“Deve-se” dizer que é “ilícito” e que um dia “terá fim”.
Seria cômico, se as marcas não fossem trágicas,
Pertinentes, emergentes e verídicas.
Desde do início da proclamação
Da “nossa republica” em 1822,
Ocorria as várias formas de “PROGRESSO” corrupcional,
Em nosso “cobiçado e explorado” país:
A corrupção eleitoral, fiscal, moral
E de concessões nacional.
A saber, o “Visconde de Mauá”,
Por exemplo, que recebeu licença
Para a exploração de cabo submarino.
Transferindo-a para uma companhia Inglesa.
E semelhantemente, aconteceu na concessão,
Para a iluminação a gás da cidade do Rio de Janeiro.
Onde estar a “ORDEM” para os “filhos de casa”?
No voto de “cabresto” de 1889
Impostos pelos proprietários de latifúndios,
Intitulados de “coronéis”?
Que empunhava coercitivamente o voto desejado
Aos seus empregados, adjuntos e condicionados?
Ou a “ORDEM” estar no período do “sistema de degolas”?
Ondem os ‘mestres orquestrados”, chamados de “governadores”
Manipulavam os votos das eleições eleitorais.
A fim, de cargo para deputado federal,
Como “Campos Sales” (presidente do Brasil de 1898 a 1902).
Ou as campanhas eleitorais de 1950?
A “caixinha do Adhemar”.
Político paulista, conhecido como “um fazedor de obras”,
E que ainda hoje em nossas cidades, estados e no país
Há muitos assim, “Rouba, mas faz! ”.
E o proprietário da corretora “Coroa-Brastel” - Assis Paim, em 1980?
Responsável pela concessão de um empréstimo
No valor de 180 milhões de cruzeiros.
Cujo qual, não efetivou o pagamento ao Banco central
E a dívida acumulou em 300 milhões de cruzeiros ao tesouro nacional.
Respectivamente, se repete desde Fernando Collor,
Até o presente cenário em que vivemos e acompanhamos.
Assim, desde quando éramos estáveis politicamente?
Em transparência, decência e comprometimento
Para com as bases primarias da política brasileira?
Claro que, dentre dos 35 presidentes
Que o país já teve, houve “exceções”
E “restituições” de direitos ao povo,
Isso é incomensurável e indelével.
Porém, no hoje (sec. XXI)
Há mais uma corrupção do “RETROCESSO” insondável
Do que um “PROGESSO” admirável.
Uma “ORDEM” cada vez mais de “esmolas turvas”
(Mentiras, manobras, cartéis e empreiteiras)
Do que uma “AUTONOMIA” límpida.
Que “flâmula” essa?
Ou melhor, essa é a “utópica” flâmula?