NINGUÉM PERCEBE...
NINGUÉM PERCEBE...
Não há quem perceba que na alma eu abrigo
Um enredo inebriante de encantos sutis,
Cândida história de amor que guardo e prossigo
Somente para que saibas que eu muito te quis.
Jamais alguém saberá que sonhas comigo,
Ninguém percebe o que teu beijo diz,
Nem saberão o que em meus versos te digo
E também todos os poemas que eu já te fiz.
E não perceberão que a Deus eu mendigo,
Em preces contritas que minha fé bendiz
Para que dos males te afaste o perigo
E da fatalidade os infestos e cruéis ardis.
Ninguém sabe deste amor perene que bendigo,
Este amor sempiterno que já criou raiz;
Porque não imaginarão que em sonhos te sigo
E que você em sonhos também me sorrís.
Ninguém saberá que só você, minha amiga,
Que com tuas palavras tão doces e gentis
Vem encantar minha alma de uma forma antiga,
Deixando a minha vida plenamente feliz!
Francisco de Assis Silva