Efuturo: Medos...

Medos...

Medos...


Meus segredos!
Meus mistérios!
Guardei dentro de mim
Estão vazando, quase explodindo.
Grito estridente para alguém ouvir.
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Rezo em cima das minhas crendices
Vigio meu ego sem muitos caminhos
Fechei um livro que não devia
Enclausurei-o ao nada consta
Não sei se por medo ou covardia
Deitei sobre o tempo, me agredi.
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Sugeri que os escritos se perdessem
Fui jogando, fui lotando.
Se espalhando, derramando.
Suas pontas amareladas encolheram-se
Esquecidas, sem arremates, emudeceram-se.
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Armei um circo
Convidei plateias
Senti os aplausos da espera
Mirei entre as gretas
Sem rastros, me escondi.
Medo presente estava ali
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Meus medos, segredos, mistérios.
Inibiu meu caminhar
Lacrou minha alma
Apossou-se do meu bem estar
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Enfim...
Minha vida explodindo lá fora
E eu aqui...
Tenho medo, não posso ir.

Selda kalil