COM POUCO OU MUITO
Também pensei em ti, quando o dia.
Escondendo de mim, atrás do monte.
Eu nem bem sabia, então entardecia.
Deitando neblinas, em meu horizonte.
Uma lua clara, também me distraindo.
Feito olhos faceiros, vozear de veludo.
Enquanto a vida passa, eu vou saindo.
Com pouco ou muito, vivendo, contudo.
Sempre penso nas mesmas histórias.
Ouvidas tanto tempo, com a intenção.
De rememorar, emendando escórias.
Que jamais tomam forma, no coração.
Acredito que o amor,ou coisa assim.
Talvez tenha, o seu lado bem crucial.
Entardecendo para nós dois, e enfim.
Jamais atentamos, para o sensacional.
Desfecho enleado, pois ninguém volta.
Para viver uma história cortada ao meio.
Mesmo porque, existe a grande escolta.
Depois de tudo então, só se deixa receio.