De um jeito ou de outro
Livre estava
daquele nublado cotidiano,
do chorar diário
o disparate da última decisão .
Arrastou-se, cavoucando o tempo
com as unhas,
repensando os contratempos
advindos da ilusão.
E assim, permaneceu
entre os cacos da vida
que só deu rasteiras
e quebrou-lhe aos pedaços.
Livre continuou...
Para tornar-se a presa e quem diria,
de uma víbora rastejante...
que fincou-lhe os dentes,
sem qualquer sutileza !
Suzette Rizzo_12-12-01