De longe
Sem razão, abandono-me as tristezas,
ciumenta da tua liberdade
e das tuas emoções.
Sem razão, entrego-me a fértil imaginação,
sentindo-me traída, rejeitada,
consumida pelo tédio da frustração..
E colo-me a ti feito sombra,
querendo saber teus atos, rumos, fatos,
tentando telepatia, implorando atenção.
Tua alma, certamente, sonha outra imagem
e teu corpo admira outro corpo,
registrando na memória mais um caso...
Escreves teus amanhãs,
onde meu nome não consta.
Suzette Rizzo_July 13, 2004