Sem sentido (T2845)
Caminhos que se fazem,
constroem estradas
que muitas vezes
não vão a lugar nenhum,
somos escravos de nós mesmos,
escravos de um mundo
sem sentido, obscuro, sem compreensão,
e as lágrimas deste mundo rolam,
se misturam a agonia de sofrimentos
de algo além de nós, além da visão,
corremos, não sabemos para onde,
e a cada dia, cada mês, a cada ano,
as colheitas vão se deteriorando
e nós só vemos a degradação
de um mundo onde viver não faz sentido.
Alexandre Brussolo (15/12/2015)