Caminho de cabeça baixa,
descalço as pedras me machucam,
vou deixando um rastro de sangue,
não consigo ver o homem a minha frente,
com as mãos em meus ombros ele me para,
e só diz que minha caminhada
não será sempre em sofrimentoe lágrimas
que era para eu recuperar a minha fé
e acreditar num caminho florido e mais suave,
quando levantei a cabeça ele havia sumido
e em seu lugar o brilho intenso do sol
iluminando um caminho de pétalas e perfume.

Alexandre Brussolo (31/01/2015)