Efuturo: Estuário

Estuário

Imaginei que te encontraria aqui!,
nesse mundo exponencialmente grande!
Me enganei? ..., ou se escondeu de mim?
Me sinto uma variação de um mesmo mote;
uma jocosidade ao som do seu bel prazer.
Podia ajuízar de maneira outra?, me diga!!!

É bem provável que seu pensar seja um cadinho.
Um pequeno cântaro, improbo e neurodivergente:
atípico, se quiser não muito usar seus neurônios.
É a ideia freudiana de fantasia e realidade,
dependendo de qual seja o tanger da tábua de maré.

Talvez seja isso mesmo, pelo ângulo que vejo.
Não lhe virei pelo avesso, no exame que fiz,
mas não foi um olhar superficial e inábil no focar:
foi uma dedução, se é que assim posso hipotetizar.

Às vezes a vida nos coloca diante de pelejas,
que são deveras pungentes, amiudadamente,
e é quando insurgem a resiliência e a transição;
e é quando deságuo em profusão, no pleno da vida!

Não que seja senso comum; longe de mim isso espargir.
Nesses tempos materialistas, boa parte do que somos
está de certa forma possuída pelas nossas posses;
nossas vilezas; nossos princípios; nossos motes e credos;
nossos quefazeres, mesmo poucos, mesmo podres...

Você tem que fazer o que tem de fazer
e eu quero o que eu quero!, ponto-final e só!

A vida continua, depois do cheque mate do xadrez!