Amém aos silentes!
Os silêncios não são todos iguais.
Diferem entre si, de acordo com o cenário, de acordo com os atores, de acordo com as brechas...
Retrato calado!, em momentos alguns: emudecido pelo tempo entre o pensamento e a palavra proferida que soa como sendo uma selva sem fauna.
O silêncio, no mais das vezes, gruda em você e não mais sai.
Quando são muitos, esses silêncios, é de certo coisa séria: revés, pepino, abacaxi, embrulhada, aperto, imbróglio aperto, óbice e/ou outras coisitas mais.
Você vai enlouquecer se quiser se debruçar em um motivo e perfilar um silêncio!
Mas tem notórias sugestões para que possa ser silente quando em lances apropriados:
“No calor da raiva, fique em silêncio!”
“Se não ouviu os dois lados, fique em silêncio!”
“Se só vê defeitos, fique em silêncio!”
“Se as palavras forem futricas, fique em silêncio!”
Mas quem, no quente da raiva, consegue mudez?!
Quem, em sã consciência, se abstém de palpitar sobre a vida de outro quem?!
Quem se contém em não falar – murmurar que seja – sobre um defeito que vê em outrem?!
Quem, “em seu juízo perfeito”, nunca se enfiou em uma futrica, uma fofoca, um disse-me-disse, uma boataria, um mexerico, um fuxico, uma intriga, um falatório..., umas tantas balelas..., especulações?! ...
Precisa ser santo, ou coisa que semelhe santificação!