Um refletir retórico
Não quero lhe ser amarras
a lhe prender em âncora!
Não quero lhe ser estorvo
a lhe coibir seu viver!
Não lhe tenho como posse minha,
mas sim com um intenso querer!,
porém sem querer lhe tolher:
um não querer lhe apresar!
O “livre” que você é,
é o “livre” que quero ser!,
e é desse nosso libertário
que quero partilhar com você!
Houve poucas palavras,
para explicitar o óbvio!
Houve mal entendido,
por causa das palavras poucas
e questões ficaram no ar,
sem a devida observância.
O que foi dito,
não foi dito como devia ter sido,
pois que os muitos ditos
se não foram bem ditos
e foi por conta da exiguidade do tempo.
Obrigado por existir!
Obrigado por estar na minha vida
ou ter por ela passado...,
vez que daqui pouco sei o adiante.
Mesmo sem presença de corpo,
tenho você na memória,
de maneira viva e de jeito facto,
transcrita pela luz que em você brilha!
Retrato fiel do meu querer,
gravado em todo o meu corpo.
Sua essência aglutinada no meu íntimo!,
cinzelada em indelével memorial!