Roda vida
Fazendo a roda girar,
um apinhado de almas “vestidas de gente”,
de jeito exótico e extravagante.
Busquei o meu lugar
e tive dificuldade de achar.
Era eu e só eu!
Um desafio!
Não sabia eu onde pôr meus cacos!
Não sabia eu que era só eu!
Outros vinha..., passavam..., e era só vultos!
Só e somente só, eles!
E eu não sabia onde cabiam minhas dores.
Muito menos onde depositar as lágrimas
que me caíam pela face e me deixavam atacável.
Era só desconfiança minha?!,
ou estava eu exposto?,
expresso?,
aparente?,
escancarado?,
ostensivo?,
aberto? ...,
alma de pouco conhecer,
manifesta e desamparada...,
quase indefensa a todas as procelas...
Eu!
Manifestamente, eu!
Mas não olhes para mim, assim! ...
Tenho a alma despida de toda nudez!