Efuturo: Ciranda

Ciranda

Por mais difícil que seja de aceitar, a vida é dos vivos!
É uma ciranda, essa vida conturbada. Mas de muito aprazível, quando pretende isso ser.
Talvez a perfeição seja impossível, já que a vida é uma ciência imperfeita. Entretanto, não é desprezível tampouco deve ser desprezada – embora tenha pontos-cegos: rapadura também é dura e é doce!
Então eu tenho que perguntar; mas se não se sente à vontade para responder, permaneça mudo e indiferente ao que me parece óbvio: – O que você quer da vida?, só algumas boas escolhas?
Vamos todos cirandar!
Se não isso, que seja ao menos uma embalada salsa-merengue; uma valsa, que seja; um bolero, também pode ser..., mas com vigor de vida em tom maior!, que não seja estropiada pelo compunção ou pelo enxovalho.
Até posso lhe dar o benefício da dúvida, mas não sei onde isso vai chegar..., nunca se sabe o que são ao pessoas, por dentro.
Não sei jogar sal na ferida..., nem nada do tipo. É difícil estigmatizar ou mesmo responsabilizar o que quer que seja a quem quer que seja: a sandice não tem exclusivismo!
As aparências enganam de muito. Ainda mais quando tem muitas luzes vermelhas piscando: sinais de alerta que por vezes é delongado..., e mesmo enclausurado em pouco-caso..., por que então menosprezar?
Vai quem quer. Pode chegar até onde nunca chegou, pode desmoronar em êxtase metamórfico..., pode ser metafórico ou coisa mais que o valha...
“A arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte!”