Crônicas de Arauá - Novo livro - Preleção
O que aqui se conta é uma fábula, calcada em muitas lendas e mitos, que retrata uma fantasia desvirada em Crônica. Não é, unicamente, uma estória contada por um velho Índio. Aconteceu! De certa maneira aconteceu! Pode não ter o brilho dos acontecimentos reais, essa escrita, uma vez que estórias são contadas com certos pudores. Isso quer dizer que, respeitando a compostura do real, podemos recontar os eventos, de maneira a não abusar da escrita, uma vez que, escrever uma estória não implica em ser verossímil.
Assim sendo, vamos tentar ser o mais fiel possível às ocorrências reais. Os personagens, os locais, os eventos, as sagas, os sortilégios..., de certa maneira, é uma invencionice que copia a realidade e que faz parecer uma fantasia e que discorre sobre um tempo em que essas terras eram férteis de misticismo e de mitos e de alegorias que fogem ao nosso real. Isso porque nosso sonhar vai ao fundo do que nos conhecemos como real.
Mas existiu uma época, perdido na poeira da história, onde o fabuloso e o inconcebível era mais que simples lenda. Era um intenso viver, calcado no que hoje nos parece fábula.
A fábula de agora nos parece apenas história sem real fundo de veracidade; nosso agora é uma futura fábula, possivelmente. Isso visto pelos olhos e ouvidos de nossos pósteros ou descendentes ou as gerações vindouras ou póstumos...
Contaremos sobre a magia de uma terra mística; contaremos sobre personagens que se não são reais, foram, em momento outro. Se houver dúvida quanto a veracidade dessa estória, consulte os seus sonhos. Lá no fundo da sua fantasia, por certo vai estar história igual espelhada.
Imagine-se em um mundo entre a fantasia e a realidade e viva um desses personagens. Protagonize seu próprio sonhar. Viaje nessa nossa alegoria!
Vai estar na sua imaginação. Sim! Por certo vai estar na sua imaginação: essa historíola vai lhe avivar as lembranças.
Torço para que passe a ser sua memória favorita!
Se não memória, que seja sua estória favorita!