Efuturo: Ponto cego

Ponto cego

... um ponto fora da curva!
No exato centro morto da indecisão.
Um ponto de entrecorte?
Interseção a quê?

Um ponto nesse azul não findo...,
pra sem mais exato,
um ponto cego!
Quase ponto morto...,
mesmo sendo ponto de apoio.

E muitos outros,
em costura infindável,
ponto a ponto,
rematado em um ponto sem nó!
Fino acabamento! ...,
a ponto de amealhar todos...,
tantos...,
poucos...,
quando ao infinito acarear-se!

Pontos que se somam a zero!

Ponto fora da curva,
tal como ponto de partida! ...,
tal como ponto de chegada! ...,
até certo ponto fora de ordem...
Fora de leis físicas e outras tantas
que tem perpasse por todos os pontos.

... o que interessa é a velocidade na hora da curva!
O resto é tão-só..., estrada.


Nas contorções do universo
que, em cólicas, clarifica pontos...,
cegos qual marmota chafurdando a terra.

Ponto de cruz,
de crucifixo,
de crucificação,
de coisa qualquer! ...

O meu paladar, pra ouvir, ficou míope.

Existe-se em domínio físico,
de lei e de ordem
que no vaivém de viver-se,
pra vivificar a tecnicidade de ser,
esquece-se como não físico!

A ponto de! ...
Até certo ponto! ...,
com todos os pontos e vírgulas,
com todos os pormenores,
minuciosamente,
de ponto em branco,
pra não dar ponto sem nó! ...,
diante de cada ponto
PESPONTO, POSPONTO!

Ponto cardeal!

Ponto de espadana!

Ponto de fusão,
de ebulição, de liquefação!

Ponto de honra,
em temperatura que o corpo entra questão! ...

..., em bordados que linhas se cruzam,
em pontos em ponto de marca,
de marcação, tal ponto de mira,
de princípiaçõa,
da base, do fundamento, da causa! ...
que é ponto de rebuçado
que ponto de saturação,
crucial, como ponto decisivo,
que mais é , ponto de vista!

Ponto Zero!
Ponto fraco!
Ponto morto!
Ponto final! ...
Quem bem pode ser...,
reticências.