Efuturo: Confiança de corpo e alma!

Confiança de corpo e alma!

O fiel da balança denota confiança sem igual.
É o equilíbrio.
Duas facetas de igual parametragem.
É a feitio da confiança,
de ponteiro a pontual.

O equilibrar do fiel
foi antigo,
quando ponteiro nas velhas balanças.
Indicador do lado de maior peso,
ou de menor pesagem.
Ou, mais precisamente, o bom senso.
Os dois gumes do punhal!

O decisor em todos os sentidos.
Medianeiro de disputa acirrada.
Preciso! ... Previsível!
Estável! Sempre.

E sendo óbvio
que todo equilíbrio tem o fiel,
como elemento de mediação,
toda confiança tem um ponto de equilíbrio:
a equidade de direitos.

E o viço da confiança institui a amizade.
Isso está implícito!
A relação e o relacionamento.
“Eu confio, se você corresponde...
Se você for confiável”!

O desequilíbrio do fiel,
a quebra de confiança,
a traição...
É cáustica.
Ardida que nem pimenta.
Ardilosa que nem ofídio.
Não existe cura pra tal veneno.
É como um punhal cravado
na consistência da carne.
Não tem cicatrização pra tal ferida.

Em suma!
O que constrói uma confiança!?
O que desconstrói uma confiança!?
O que é o “confiável”,
no sentido amplo do termo!?

E o fiel!?
Hoje digital, mas,
ainda impávido e decisor.
Não mais nas “balanças”,
mas, ainda instituidor de confiança.

Contraproducente em alguns aspectos.
Contraditório em outros.
Ilógico e incoerente em enésimas ocasiões.
Pesa, contrapesa, equilibra, ratifica...

Mas, de forma alguma,
em nenhum instante que seja,
constitui, necessariamente,
a real significação do óbvio fidelizar.
Ou seja, o afiançamento da confiança ímpar.
Ou... que seja, também,
a afirmação nua e crua
da confiança de corpo e alma!