NÃO QUERO ESQUECER-ME DOS DIAS MEUS
Quero esquecer, da minha existência,
O intermédio co! os fatos transcorridos
Quero deles manter alguma ausência
Não porque me foram doloridos:
Os tempos perpassados com vigência
De glória, fama e poder neles obtidos.
Pois vale só lembrar-me a inocência
Daqueles meus pueris dias vividos.
Do que ao viver passou: me resta o agora
Que quero aproveitar feliz, embora
Cada fluxo de tempo traga um traçado
Obscuro pra mim predestinado,
E este agora, então, de mente erguida
Quero seguir garboso enquanto é vida.
Tangará, 19/11/22