Todo baiano tem um pé na putaria.
É artista desde o nascimento.
Se não faz volteio com os “cambitos”...
Traceja com a cachola.
Dá nó em pingo d’água!
Se é da Embasa?!
Um nó é pouco.
Dá três!

E quando digo “baiano”...
Subentendo mulher,
homem, menino, menina,
periquito, papagaio, cachorro...
Até “pé de pau”...,
que na Bahia, dá “zigue”
em vento Sul.

A rede?!
Foi invenção pra distrair os incautos.
Foi preciso até
exportar a “preguiça”!
E o preguiçoso?
Que pensaram ser exílio.
Não, não, não! ...
Agora pode ser confessado.
Era “boi de piranha”.
E o “preguiçoso” deve de ter gostado muito.
Até agora, esteja onde estiver,
que tudo leva a crer, seja o céu,
tá dando gaitadas.
Se rindo desses atoleimados,
que pensavam ser indolência.
Era não! Só criatividade.
Foi tanta poesia
que espirrou na parede e virou quadro
que sobrou no papel e virou música
que não coube nas seis cordas do violão...,
foi bater na goela do mundo.

Outros muitos “preguiçosos” foram.
Vocês nem se dão conta de quantos.
Foram de trem, de navio, de avião...,
de Internet...
Até na contramão!,
que aqui na Bahia
é chamada de mão inglesa.

E fiquem espertos! ...
Outros tantos estão sendo mandados!
Não mais para enganar “piranhas”.
Agora miramos “tubarões” e “anacondas”.