Na prisão terá muito o que pensar,
pensar nas vidas inocentes que tirou,
serão dias que verá a face da morte,
o escutarão chorar e pedir perdão,
mas as mentiras sempre surgirão,
agora em agonia derrama as lágrimas
que viu sair daqueles que choravam
a morte de suas vítimas inocentes,
entes queridos que um dia cruzaram
em meio aos tiros perdidos por aí,
pessoas que não vestem a sua causa
mas pagaram com tintas de sangue,
agora sente um medo profundo,
o medo que só atinge os covardes,
o pesadelo constante das noites
onde os rostos de suas vítimas
vêm atormentar teu sono tranquilo,
e na escuridão deste seu ser
só ficará as marcas de tua maldade.

Alexandre Brussolo (13/09/2011)