RENATA (ACRÓSTICO)
Recendem aroma as flores
E ósculos dão os beija-flores,
Nas manhãs há cantoria da passarada,
As borboletas em multicores
Também a areia pelas ondas é beijada
A rolar, sobre ela, desmaiam então...
Com seu cantar o mar murmura
As andorinhas chilreiam com emoção
Riscam o céu sem direção
Dão gritos com choro que se mistura,
Ouvindo a canção do mar,
Suas almas assim extasiam
O céu encerra num tom rubicundo...
Na floresta a cachoeira canta,
O vento sopra e a brenha balança,
Rios passam em silêncio,
Os passarinhos fazem sinfonia,
Nos seres que contemplam há a alegria
Há no espírito regozijo e dança
A alma fica como de criança.
Disto observa com teu olhar
E no coração podes, então, meditar.
Sou Eu que tudo está a reger
O homem não entende o meu querer
Uma direção toma como Nabal
Zás, xeque-mate, é o final...
Aí há o início do Eternal!...
Sednan Moura