MINHA RUAZINHA
Entro no Google Maps, então revejo
A rua, onde nasci. Um turbilhão
De lembranças invade de sobejo
Meu oxidado velho coração.
Encontro na ruazinha ainda o lampejo
Que na memória existe como um vão,
E é justo que o aceito neste ensejo,
Porque maior me aumenta a emoção...
Assim, fantasmagórica, na mente
A saudade se torna mais premente,
Inda vívida eu sinto a minha infância.
Minha ruazinha se acha em camuflagem
Que o progresso lhe trouxe na vacância,
Pois meus olhos a vê como em miragem.
Maximiliano Skol,
Tangará da Serra, 21/07/2021.