ESCRAVO DO TEU SEXO
Quero contar as mágoas que causaste
A mim, e cada uma tem sua vez
Gravadas na lembrança onde deixaste
O teu legado de pura insensatez.
Insensata no amor... Tu nunca amaste...
Jamais noção tiveste de altivez.
Reles mulher, em ti há um contraste
De finesse que tens em rispidez.
Escravo, por mim mesmo, do teu sexo,
Preso no raro dom que nele existe:
Fêmea nenhuma tem o teu reflexo
De múltiplos orgasmos evidentes...
Sendo assim minhas mágoas redimiste
Se nos orgasmos teus, nunca me mentes.
Maximiliano Skol, 09/2019