Efuturo: NÃO VOU VOLTAR

NÃO VOU VOLTAR

À minha doce infância. Pois ouvi
Os rios, flora, fauna a perecerem
Pelo agronegócio, e assim de aqui
Minhas lembranças levo a se reverem.

E, na memória, eu sinto que é real
Só aquilo que por mim fora vivido:
Não quero destruir o germinal

Dos meus primeiros dias co a infância...
E o que o progresso tem por consumido
Não vejo: e fica nula a circunstância.