A horda
A horda
Surge do nada. É inerente.
É aderente. Fiel à sua causa.
De destruir.
A horda
Segue os instintos selvagens
E magoariam os próprios corações
Caso os tivessem.
A horda dorme tarde
Cria meandros, caminha pelas sombras
Nos trilhos em que não passam mais trens
A horda é calma como o silêncio
Que precede a tempestade.
E na sequência de uma trilha de mortos
Feridos física e intelectualmente’
A horda não sabe a quem machucar.
Aparecem, destroem e se destroem.
Até que uma outra se forme.
Ainda mais forte e destrutiva.
Marcelo Gomes Melo