Autímio Altamira Pires nasceu em Condeúba em 1912, e faleceu em
Macarani em 1990.Era filho de João dos Santos Pires e Porfíria Pires.
Em 1943, casou-se com Celina Vaz Pires, com quem teve 02 filhos:
Alidir Vaz Pires e Aldenir Vaz Pires, ambos residindo em Salvador desde a
adolescência. Autímio ficou viúvo em 1948 e não voltou a se casar. Trabalhou e
se aposentou pela Prefeitura de Macarani, onde foi Secretário por décadas.
Foi um dos articuladores da transferência da sede do município de
Encruzilhada para Macarani, ou seja, Encruzilhada era a sede do município e
Macarani era distrito. No inicio da década de 1940 esta situação se inverteu,
com Macarani passando a ser sede e Encruzilhada distrito. Autímio não só
ajudou a articular a mudança como participou ativamente da operação da
transferência. Anos depois, Encruzilhada também obteve a emancipação e
voltou à condição de cidade.
Em Macarani, Autímio foi um incentivador da Cultura. Contribuiu para
formação da banda de música local, tendo trazido para a cidade o Maestro
Carmélio Sá, de quem era grande amigo. Amante da leitura, buscava difundir
este hábito junto aos amigos. A casa onde residiu por décadas, em Macarani, na
rua Sílvio Benício (ainda é este o nome da rua?), nunca foi vendida, embora já
tenha falecido todos os membros da família Pires na cidade.