Perigo! Perigo!
Perigo! Perigo! A exclamação que ficou famosa nos anos sessenta é do robô da série “Perdidos no Espaço”. Houve uma nova versão em 2018 disponível na Netflix. Um atrapalhado dr. Smith bagunça a vida da família Robinson. Na televisão, o tal robô foi uma das primeiras inteligências artificiais criadas pela ficção.
Nos dias atuais e longe da ficção, tornou-se difícil apontar uma atividade humana na qual a inteligência artificial não esteja presente. Quanto maior a precisão requerida, mais ela é chamada a ajudar. E parece ter todos os dons possíveis. Já seleciona candidatos a empregos, compõe músicas e escreve romances. Agora o “GPT-2” roteirizou a peça teatral “Quando um robô escreve uma peça”.
Num de seus livros, Yuval Noah Harari lançou uma profecia. Até o final deste século metade dos empregos conhecidos atualmente serão feitos pela inteligência artificial. Em segundo plano, os humanos terão que se reinventar para poder competir. Parodiando o robô, os humanos poderão estar em perigo.
“O lado sinistro da inteligência artificial”, é o título de uma reportagem de maio de 2020 da revista Superinteressante com a pergunta: Ela pode destruir a humanidade? O ano era 2014. A declaração foi dada por Stephen Hawkins, um dos maiores gênios que este planeta tão ignorante teve o privilégio de conhecer.
Hawkins dizia que apesar de úteis a inteligência artificial não passava de máquinas primitivas. Seu temor era de quanto mais a inteligência artificial evoluísse, mas a raça humana estaria perto do fim.
Para mentes conscientes da fragilidade humana, seria assustador saber com exatidão a evolução dessas “máquinas primitivas” de 2014 até os dias atuais. E com elas serão daqui uma década. Já em 1965 Gordon Moore cofundador da Intel, observou que os computadores dobravam a capacidade a cada dois anos. O mais rápido do mundo em 2020, realizava 148 quatrilhões de operações matemáticas por segundo.
O homem que sonha levar os humanos a Marte, é outro que revela seus temores. Numa palestra Elon Musk disse ser a inteligência artificial nossa maior ameaça existencial. Para Musk há a necessidade de se criar mecanismos internacionais de controle. E diz: “Só para garantir que não faremos algo idiota”.
Apesar de já existir inteligência artificial no estilo da “Skynet”, será muito difícil máquinas guerreado contra os humanos como na ficção de “O Exterminador do Futuro” se tornar realidade. O perigo para a raça humana tal como a conhecemos não é esse. Teorias dizem que no futuro humanos e máquinas se fundirão. O planeta assistirá o nascimento de uma nova raça superior. Então saberemos se foi feito algo idiota.