O revólver (T1166)
Olhava fascinado para a arma encima da cômoda, reluzia em seu metal negro, cuidadosamente lustrado, tentadora, o tambor como um desenho em alto relevo se destacava. As horas passavam, cedo ou tarde teria que ir. Os ponteiros do relógio marcaram a hora fatal, pegou o revólver que tanto olhava para ele, colocou-o no coldre, pegou seu quepe, já estava preparado para mais um dia de trabalho.
Alexandre Brussolo (31/03/2011)