Filhos!
Neste dia em alento,
o sol brilha mais forte,
parabéns aos meus rebentos,
que Deus lhe deem muita sorte!
Filhos! Amigos e companheiros;
luzente juventude em pureza;
sois espíritos mensageiros;
de ações em amor irradiando a grandeza!
Anjos iluminados;
recebam um beijo de seu genitor;
a honradez será o meu legado;
desejo-lhes um futuro promissor!
Queridos filhos! Vocês estão em meu coração!
Deus, colocou-os ao meu lado;
para que seu pai não sentisse a solidão!
Sejais sábios, por um perseverar ostentado!
Hoje é um dia enaltecido,
pela retidão que em vocês aflora;
dádiva celestial; presente do divino;
vocês são o amor que me acompanha agora!
Sim! Deveras, o amor de um pai,
que irradiando o seu sentimento,
peço-lhes que pelos meus erros, me desculpai,
neste átimo em que aflora meu amor tão luculento!
Copioso sentimento,
saboreando o viver,
inserindo meigo alento,
produzindo rejuvenescer.
Filhos no coração,
irradiando felicidade,
descobrindo inspiração,
fantasiando a realidade.
Alma enternecida,
ancorando energia,
rotina sendo vencida,
no amor que refulgia.
Vida confiante,
exaltando mansidão,
o amar inebriante,
florescendo conciliação.
Olhar exuberante,
granjeando simpatia;
filhos, sois a bondade,
pelo amor em companhia.
Aura em afeto,
cultivando a sinceridade,
o amor é seu cetro,
rutilando boa vontade.
Como bom pai que quer o melhor
para os seus filhos, ouçam:
Se vocês quiserem sucesso,
façam o bem pela lídima vontade;
não criem vaidades em excesso;
tenham um coração puro e sem maldades!
Não sejais beligerantes,
neste mundo que lhes formarão!
A humildade é virtude relevante;
com ampla fé, nada vos faltarão!
Trilhando o caminho da bondade,
e da probidade; irão sentir o respeito;
sejais amigos, sem animosidades,
e sentirão o dignificar sendo eleito!
Filhos, quando nascemos,
já começamos a morrer,
é a verdade que desconhecemos,
nesta odisseia do sobreviver.
Indecifráveis mistérios,
permeando nosso trilhar,
a única certeza sem despautério,
é que toda vida tem seu findar.
Perguntas sem respostas,
vão suscitar reflexões,
o esperançar nos reconforta,
nesta orbe de ilusões.
Lúdicos momentos,
mostrarão a felicidade,
tristezas virão com o tempo,
oferecendo-nos a maturidade.
Viver é o começo, meio e fim,
presenteado por enigmas,
somos crianças no pré-jardim,
aceitando dogmas como paradigmas.
Filhos, ser pai é renunciar ao paraíso,
mas acima de tudo é participar e ser amigo!
Pois:
Laços de amizade é abrir o coração e partilhar sentimentos;
é respeitar as diferenças, compreendendo a individualidade;
é ser amistoso; é abraçar no sorrir e confortar no sofrimento;
amizade é a simplicidade renunciando a pífias vaidades.
Ser amigo é ser fiel, protetor, confidente e companheiro;
é suprimir a falsidade e o estulto egoísmo sobranceiro;
amizade é desapego corrigindo erros de atitudes;
é recíproca ponderação acolhida na franqueza em plenitude.
Amizade é como um cristal que deve ser lapidado;
é o sensível intangível, cingido pelo elo sagrado;
amizade são palavras congruentes em aprendizado;
opiniões opostas desconsiderando resistência;
corações que se consagram pelo unir abençoado.
Filhos, o que posso lhes asseverar,
senão que:
Agradeça pelas dificuldades,
por oferecer-lhe o aprender,
suplantá-las é a oportunidade,
de valorizar o seu viver.
Esforçar-se é relevante,
para ultrapassar os obstáculos,
pois a luta é incessante,
perseverança é o sustentáculo.
Magnificente é o labor,
arraigado na moralidade,
semeadura do esplendor,
no ser em respeitabilidade.
O laborioso é cidadão,
cimentando o seu dever,
vivenciando a lassidão,
para a nação poder crescer.
É o trabalho enobrecendo,
resgatando o distinguir,
o suor enaltecendo,
na honradez de seu cumprir.
Tenha fé, seja otimista,
acredite em você,
não esmoreça, sempre insista,
bons resultados irás colher.
A vida sem embaraços,
não tem graça, não faz crescer,
paciência é o grande passo,
que mostrará seu fortalecer.
O destino em facilidade,
não lhe ensinará a grande lição,
que todo sucesso não é gratuidade,
é fruto do suor e da abnegação.
Vivenciamos o fortuito;
abarcando muitas incógnitas!
Nosso viver irresoluto;
faz a fé ser acólita!
Sei que meus filhos queridos,
irão viver embates e muitos perigos.
Pois:
Jovens são rebeldes,
vivenciando anarquias,
drogas e mulheres,
consumindo suas energias.
Vidas aladas,
adorando perigos,
liberdade desregrada,
defendida por amigos.
Anjos neófitos,
volitando em insurreição,
riscos imódicos,
nos destinos em diversão.
Geração indomável,
impaciente e buliçosa,
de vontade irrefreável,
e impulsividade capitosa.
Idade soberana,
em voluptuosas aventuras,
de ações tão insanas,
que espelham sua candura.
Pai, tu és o meu herói;
não és produto da ficção,
és a ponte que constrói,
esses versos em emoção:
Seu afeto em prontidão,
garantindo o confortar,
faz engrandecer sua cessão,
na maestria do educar.
És herói em resplendor,
no dialogar de ensinamentos,
nobre apóstolo do amor,
entregando seus sentimentos.
Ri com meus sorrisos,
chora com minha tristeza,
ombro amigo que valorizo,
companheiro em minha defesa.
Vidente de meu sentir,
decifrador de meu olhar,
grande sábio a repartir,
sua experiência em meu trilhar.
Dedicação sendo ressarcida,
pelas carícias de seu rebento,
és espelho para minha vida,
revigorando o meu respeito.
Pai:
Tu que me destes a fantástica dádiva do viver,
que semeastes o amor sob a bênção do firmamento,
fazendo brotar na seara telúrica o encanto do resplandecer,
que como estrela, irradia sonhos e sentimentos.
Fostes intrépido abdicando de seu tempo e liberdade,
encontrando em mim o alento para o seu lutar,
tivestes a paciência, ternura e um pouco de insanidade,
pois, viver é um mistério que só Deus pode explicar.
Dia e noite, noite e dia seu auxílio era entronizado,
encantavas a ver seu rebento angelical,
você depressa envelhecia, pelo sacrifício do aprendizado,
seu padecer foi sua hombridade, sua doação era total.
O desprendimento era a fiança de um porvir de brilhantismo,
pensamentos em devaneios vendo seu tesouro em vivacidade,
revelando a etérea estesia na formação do companheirismo,
carinho do pai-herói; instantes que remeterão saudades.
Pai, és amigo, o confidente o meu abrigo,
és a segurança, o lume do meu trilhar,
espírito protetor, capaz de perder se for preciso,
se para isso tiver que seu filho ganhar.
É, ser pai é um dom divino para um limiar de incertezas,
muitos encontrando afetuosos frutos, promovendo ventura, afagos e compreensão,
outras vivenciando desamor, solitude, desatenção e pungente tristeza,
no brado silente do pai que chora pela ingratidão.
Nobres almas infecundas patrocinam o amor,
tomam por filho órfãs crianças, tornando-se seus verdadeiros pais,
gerar um ser é extraordinário, adotar é o resplendor,
educar é um lapidar contínuo dando brilho aos cristais.
Venerável criador é o pai que se entrega na consolidação do ensinar,
não é só dar existência; mas participar, acolher, amar, compreender, instituir um ser civilizado,
é fazer florescer na semente germinada a dignidade do seu respeitar,
pelos modos e exemplos de retidão e probidade, que pelo pai serão realizados.
Filhos, a sapiência é necessária,
diante de nossa imperfeição incendiária:
Pois:
Viver é tão simples,
mesmo assim complicamos,
entronizamos requintes,
fomentamos enganos.
Doce espirituosidade,
é contemplar a natureza,
radiando sensibilidade,
esperança e firmeza.
Alegria no coração,
sentimentos em sorrisos,
erros em perdão,
ressentimentos esquecidos.
Alma sem apegos,
enaltecendo o presente,
vida em desejo,
egoísmo sempre ausente.
Desilusões em aprendizado,
criando maturidade,
sacrifícios apresentados,
dando mais vivacidade.
Brisas em suavidade,
singeleza em frescor,
otimismo na realidade,
extravasando seu amor.
Vida que refulgia,
nobre simplicidade,
desambição em sabedoria,
na certeza da mortalidade.
Nosso viver é de procura, no universo em dissensão,
são perguntas sem respostas, invocando a dispersão,
na crença espiritual, irá crescer sua bondade,
mostrará que sua vida, é obra santa da divindade.
Filhos, somos um sopro do firmamento!
Somos grãos de areia levados pelo vento:
Sementes de vida,
rebentando mistérios,
multiplicando-se em rebeldia,
rutilando dois hemisférios.
Partículas de energia,
alindando açoitada orbe,
sopradas em alegria,
antevendo a própria morte.
Estrelas cintilantes,
pulsando fortes sentimentos,
dores e sorrisos incessantes,
conduzindo a descobrimentos.
Cometas lépidos,
perquerindo o seu pretérito,
buscando elos, vivendo périplos,
gerando ilusões de modo etéreo.
Perfulgente criação,
desvirtuando-se pelo caminho,
raios de lume na escuridão,
presenteados pelo divino.
Somos pingos do Universo,
merecendo justa homenagem,
a emoção é o nosso sucesso,
o amor filial é está mensagem.
Filhos, amo-vos!
PS: Aos prezados amigos e amigas, público leitor deste inspirador e incentivador canal efuturo.com.br, envolto em sua essência do magnânimo propósito de fomentar o enaltecimento da Cultura Brasileira. Ofereço-lhes a minha singela poesia, Filhos!, para a apreciação do luzente sentimento que se irradia em sua espirituosa aura poética, a qual foi classificada para a Coletânea Meus Filhos, meu maior Tesouro a ser publicada e divulgada em breve pelo site Apparere e pelas melhores livrarias do país. Em particular dignifico o insigne amigo, Cláudio Joaquim dos Santos Braga, pelo espírito em brasilidade, na divulgação consolidada, pela entronização da Cultura em nosso Brasil!
ET: Apreciem também o site: www.apparere.com.br e conheçam os admiráveis projetos culturais que a ínclita equipe do site Apparere oferece ao desenvolvimento cultural de nosso país!