Clímax
CLÍMAX
Ah! Revigorante juventude!
Que neste benigno paraíso tropical praiano,
cingido pelo mar e marchetado por montanhas,
em que o virtuoso e laureado beneplácito climático, impõe
as exíguas indumentárias, as quais fazem vicejar
e recrescer ígneos sentimentos e lauta sensualidade,
pela inebriante e noviça mocidade, que refulge e exalta
poesia e encanto; − divinizadas ninfas esculturais sugerem
pensamentos voluptuosos, libidinosos e lascivos; envoltos
em terna tentações e benquista luxúria; resplandecido
pelo cálido prazer concupiscente em corpos torneados
pela inspiração e alento divino; engendrado pela vontade
dos Deuses, extasiados pelo júbilo da estesia e do etéreo amor.
Desponta nessa juventude bela e sedutora, a feminilidade,
entreabrindo por decotes sumários o vislumbrar afrodisíaco
de robustecidos seios de aroma virginal, que rutilam
a libido e ensejam devaneios em carícias, beijos e afagos, que
quiçá pelo magnetismo de auras cósmicas, convida-os à sucção
de aréolas e de mamilos em eminência, enrijecidos pelo aprazer
que a vida lateja em seus corpos e fazem-se sentir no despertar
de latentes emoções.
Ah! Exuberante feminilidade jovial!
Em que no epicentro de seus corpos, destacam-se suas curvas
arrebatadoras que remetem-nos a voos quiméricos e suas
inebriantes coxas roliças, lisas como seda; − algures, encoberta
pelo véu do pudor, cintila o seu Sol, magnânimo,− porta de entrada
para o seu âmago, − que irradia envolvente fragrância em sua
ardente atmosfera; − o qual fascina olhares furtivos e
pecaminosos em sua pureza de incomensurável preciosidade.
Contígua, está sua intumescente lua clitoridiana, induzindo para
que sem tabus, sem medos e preconceitos, despida de repressões;
seja executada carícias preliminares, para que em sua órbita
umedecida, o sexo oral se faça presente; − confiando no clímax,
no inefável orgasmo, o qual tornará profuso o néctar lactescente,
que como magma, verterá de seu vulcão sideral flamejante, que
imperiosamente impõe o corpo e alma, para a interação
convergente da felicidade.
Ah! Feminina mocidade luculenta!
Que na excitação avassaladora dos seus sentidos, seu universo
ofertará taquicardia; extenuará músculos; o sangue fluirá em
frenesi por suas artérias; mutações químicas desencadearão
explosões neurais; seus órgãos liberarão assaz quantidade
de estrogênios, progesterona e testosterona; − sairás fora de si,
como pura magia, sua alma levitará pelos incontroláveis gemidos,
sussurros e gritos lancinantes, amalgamados de prazer que farão
você perder a noção de tempo e espaço; − Você simplesmente
se descobrirá como mulher.
Depois de atingido o grau máximo do prazer, o ponto culminante
sensorial de seu ser, a consecução de sua vitoriosa conquista;
conhecereis a suavidade do contentamento
na mansidão de seu corpo e da harmonia apaziguadora de sua
alma, pelo saciar e sucesso de seus arroubos de prazer,
virá o esmorecimento natural , porquanto intimamente
satisfeita, pelo deleite de seus corpos, a quietude espargirá
abrandamento de suas sensações.
Oh! Maravilhosa mulher revelada!
Após sua extraordinária proeza, verás o realizador desta dádiva
como um Deus; − o Deus Apolo, adornado com seu esplendoroso
diadema de filigrana; exultante a contento.
ET: Esta poesia: Clímax, encontra-se no livro Estesias Poéticas, do autor Alberto dos Anjos Costa. e deixo aqui o link para acessá-lo:
http://clubedeautores.com.br/livro/estesias-poeticas
Foi premiada no Concurso Nacional Poesis 2019,
e ofereço ao querido público leitor do Efuturo.com.br
fazendo um brinde em homenagem ao enaltecedor escopo e propósito de seus desenvolvedores, e em particular ao ilustre amigo Cláudio Joaquim dos Santos Braga, em promover a cultura, e fomentar junto ao público leitor, o incentivo, inspiração e estímulo à leitura.