“NÃO HÁ CISNE TÃO BELO”
“NÃO HÁ CISNE TÃO BELO”
“Não há água tão quieta como as
fontes mortas de Versalhes”. Nem cisne tão
belo, esguio olhar cego de esguelha
e pernas gondoleantes, como
esse de porcelana com olhos foscos
de fauno e um colar auridenteado
para testificar de quem foi esta ave.
“Encastoado numa árvore-candelabro
Luis XV com botões em flor
cor de cristal-de-galo, dálias,
ouriços do mar e semprevivas,
pousa em galhos de espuma, horto
de esculturadas e polidas
flores — altivo e plácido. O rei está morto.”
Marianne Moore
(Marianne Moore . tradução Augusto de Campos . in ZUNÁI – Revista de poesia & debates - 2003 – 2009)
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