Efuturo: QUERER É PODER. MAS SER ESCRITOR. É PRECISO SER.

QUERER É PODER. MAS SER ESCRITOR. É PRECISO SER.

Querer é Poder. Mas ser Escritor. É Preciso Ser!...
Yy.....yY

Seu sonho era tornar-se famoso, porque pesar de ser
um “riquinho”, não tinha do povo a merecida consideração.
Depois de muito pensar como isto poderia acontecer
resolveu se aventurar pelo caminho das letras.
Escreveu dois livros, cada um com trinta páginas,
espaços dois e meio para render, recriou estórias
da carochinha as quais acreditava serem o atalho
mais fácil e que breve seria recompensado!

Recebeu incentivos dos familiares e adorava
por eles ser chamado de escritor, sonhava e acreditava.

E foi assim que tornou-se um idealista, um filósofo
que sonhava com um mundo melhor, principalmente
para ele e suas estórias proveniente de sua criatividade!..

Se empenhava, era uma verdade,
de seus próprios escritos era o promovedor,
mas nada acontecia conforme o esperado
e resultava em demoras o reconhecer,
estava difícil e desanimador.

De família era um privilegiado e teria que haver outro modo
para fama e reconhecimento conquistar, o queimar
de neurônios até aquele estalo lhe alertar, estava claro,
como que isto antes não foi pensado?

No “meio” se faria presente levando
uma vida social constante, tinha certa classe
e a tolerância familiar lhe garantia viver em gastanças.
por isto mesmo recebia convites fazendo-se
presente em festas ou agrupamentos.

Levava seus livros para todos mostrar, se empolgava
no falar e descrevia-os como Best Seller.

Como nunca havia gostado de estudar e sim de viajar,
conseguiu certo aprendizado, mas não para escrever,
e para isto não tem jeito quem sabe, sabe,
quem não sabe, é bom nem se meter!

Como os livros eram por ele mesmo patrocinados,
não havia revisão e nem concordância de textos, a gráfica
não queria saber, cobrava e ele que se virasse, o problema
literário era unicamente dele, a gráfica, daquelas de fundo
de quintal, imprimia, sem interessar se estava dentro
dos conformes ou não, ele que fosse explicar.

Livros entregues, ele, um exibicionista a todos queria
depressa apresentar, nos convites para festas, que ele
achava que seria seu publico leitor, vangloriava-se e quase
obrigava os pobres convivas a pelo menos dar uma olhada,
mas bastava percorrer as primeiras páginas e estava ele
com os livros novamente em suas mãos.

O tempo passou e nada conseguia de positivo,
foram tantos os gastos que a família já não disponibilizava
o dinheiro necessário para que ele em festas continuasse.
Mesmo assim por tempos ainda insistiu, até que ninguém
mais perto dele queria ficar.

Desiludido, esbravejava: como posso conviver com uma
cambada de imbecis que não reconhece um bom escritor?

E já que seus considerados amigos seus livros
não queriam ler, muito menos comprar,
escolheu aqueles que em sua avaliação
seriam os mais cultos e poderiam apreciá-los
o recomendar, começou pelo correio a presenteá-los,
mesmo assim nenhuma resposta recebia
e em caminhadas pelas ruas da cidades
vários deles encontrou atirado no lixo.

Ele que pensava milhares vender, sendo que, foi nestes
elogios que a gráfica estes milhares caríssimo lhe cobrou.

Não havendo nenhum retorno foi então que se fragou,
existem coisas que vem com a nascença e de nada adianta
“o que não se sabe” querer aos outros impor!

Bancou o ridículo e isto começou a lhe martelar
a consciência e iguais a todos os tolos que se
alimentam em insensatez e por isto mesmo
não sabem lidar com certas situações, aloucou,
se desesperou, e sem que a família soubesse,
no pátio da casa, calada da noite fez uma fogueira
e milhares, monte inúteis de papeis,
que muito dinheiro lhe custou,
em leviandades queimou.

O que queria não se concretizou, nem famoso se tornou,
conseguiu sim gastar uma fortuna, onde ele e a família
desprotegidos se encontraram e agora lamentavam
pelo dinheiro que ele irresponsavelmente fora jogou.

MEUS AMIGOS, vocês que pensam um dia
por este caminhose aventurar, avaliem o seu real valor,
revejam princípios e se na verdade existem no intimo
aquele qualificado dom porque eu lhes afirmo,
não é num simples querer, de uma hora
para outra que se vira escritor.

Sem contar que: este não é o melhor caminho
para fama adquirir e se pensar em escrever livros
para ficar famoso, pode esquecer!

Não é assim que funciona além do dom, precisa-se
de uma dedicação exclusiva, precisa a se resignar
a ser um solitário, horas a ler e escrever e o principal
estudar, aprender o bem falar, são o conhecer sobre
as boas palavras que lhe levaram a desenvolver
um bom trabalho literário, porque mesmo redigindo
coisas imaginarias, ao repassá-las para o papel
será como estar a dialogar.
Yy.....yY

Elio Moreira – Torres = RS 191 Livros Publicados
Ail Ordem Scriptorium (Academia de Letras)
Elio Moreira Imortal Cadeira 37 A Predestinação
Cônsul Internacional do Movimento União cultural
Secretário Geral da Ordem dos Poetas do Brasil
Membro da IWA –
International Writers And Artistsassociation – USA