Efuturo: O GOZADOR

O GOZADOR

O GOZADOR
y .. Y

Eu sei e com o tempo aprendi que em convivência
Quando um “dos” começa a desdenhar e fazer gozações
Geralmente não é coisa que termine bem, pois acarretam
Em desentendimentos nas brigas explosivas de fúrias.

- “Você é muita areia para o meu caminhãozinho.
- “Aqui a muita colher para pouco prato.
Nada mais chato, mas compreensível para o gozado
Porque isto deixa claro o final de um gostar.
Escancaram-se os fatos é hora de separar.

O gozador notando o gerar da discórdia,
Arrependido tenta em concertos explicar
- Não precisa agir assim, eu não quero me afastar
Fiz apenas uma brincadeira que foi mal-entendida,
Entenda que brincar não é razão para uma despedida.

Tarde demais, isto é lição que se aprende com a vida
Começam as gozações, após brincadeiras fortalecidas
Vão aos poucos minando a paciência do alvo caçoado
Que fatalmente terminarão em bárbaras agressões
Em socos e tapas na acirrado discussão de uma briga.

E justamente para que isto não aconteça
Tchau e bênção, embarque em seu caminhãozinho
E saia pela estrada em busca de um novo rumo
E para se alimentar no decorrer do caminho
Leve consigo varias colheres que estão sobrando
E mesmo estando poucos os pratos
Leve um para com ele almoçar!...
y .. Y


Elio MoReira -_ Torres -_ RS OPB = Brasil