Não escrevo para eruditos,
para almas sensíveis escrevo,
o português erudito não utilizo,
mas sim a linguagem do povo.

Livre é minha poesia,
não tem métricas nem normas,
pois liberta é a alma,
que se expressa através dela.

A alma quadros pinta,
através de suas impressões,
utilizando seus pincéis,
pintando quadros com as palavras.

Ora nos voos extrapola,
ora com a vida se revolta,
ora sente saudades,
do que nem ela sabe.

A alma apenas segue a regra,
a regra de ser livre,
da clausura do corpo cansada,
liberta a poesia.


Luconi
21-04-19