Efuturo: O POETA E O CIDADÃO

O POETA E O CIDADÃO

O poeta delirante urra na praça:
Larguem seus uniformes,
Suas armas beligerantes,
Suas mentes barulhentas
E seus rígidos controles,
Suas guerras fúteis,
Suas efêmeras riquezas,
Suas gaiolas de concreto,
Seus medonhos medos
E me sigam rumo à Utopia,
Ao País das Maravilhas Sutis.

O cidadão e sua gravata passam
Apressados, apressados...
E, apressados, olham
E seguem em frente,
Sempre em frente...
É tarde, é tarde, é tarde...