Efuturo: TERRORISMO OU BANDITISMO

TERRORISMO OU BANDITISMO

TERRORISMO OU BANDITISMO
Terrorismo é uma forma de banditismo para a qual devemos voltar nossas atenções.
Bandido é uma pessoa de maus sentimentos. Não é preciso ser necessariamente um as-
saltante, um traficante ou um ladrão; é sobretudo, um ato de protesto contra os atravessa-
dores da sociedade, ditos administradores, governantes ou empreendedores de altos nego-cios às custas da privacidade dos fracos. Burladores das leis, sonegadores de impostos, somadores de dividendos, permitidos assim, a expansão da miséria no mundo.
Os Estados Unidos que procuraram terroristas em facções estrangeiras, já chegaram
a produzir sua própria cria (tragédia de “Oklahoma”). É um sinal de cansaço; um tipo de reação que entre nós, a todo momento os jornais mostram. Enquanto uns sonegam, outros
desrespeitam as leis sob pretexto de interpretações variadas e incorretas. Vemos pessoas no topo da sociedade, em seu nome se divertem e seguem com suas criatividades erro-
neamente administradas, tendo como palco principal – o povo – que inocentemente sofre.
Todos querem se adornar no seu peito: “ O povo é a mamãe de todos!” Dele se tira tudo e
se oferece quase nada O retorno nunca corresponde ao tamanho do esforço e há sempre um que quer puxar mais um pedaço.
Por que esperar a corda apodrecer se a corrosão é visível? Quem em nome do povo se faz representante, se não é capaz de protege-lo? Incapaz é aquele que usa a Democracia para realizar seus costumes exóticos, tornando-a apenas uma palavra despida
do seu verdadeiro sentido e em seu nome rumina a ingerida distorção, finge enganar ao desviar a visão, ao fingir olhar no centro da retina, assim, mais facilmente satisfaz os seus desejos, transparece o que não é capaz de ser: Um verdadeiro cidadão. Cidadão é o que desempenha com exatidão seus deveres com relação ao Estado, pondo em primei-
ro plano este, sem interpretações frustrantes ao cobrar os seus direitos. Nunca inverter os
papeis: Receber ônus sem prestar serviços, neste caso, não exerce nem deveres nem direitos; apenas, está usando uma dinâmica de esperteza.- estas atitudes são uma for-
ma de terrorismo! Os salários são mal pagos, quando seus valores ultrapassam o tamanho da atividade: quem trabalha bem deve ganhar bem e vice-versa. Quem acha que disso pode tirar proveito, que tire, mas pense no futuro: “O gato há de miar e o cão terá seu dia”(Hamlet)
A desonestidade é outra forma de terror: desonesto é aquele que não tem dignidade:
é um torpe, um crápula. Em geral, assume sua verdadeira postura: Um parasita; prefere a
morte a modelar uma respeitável forma de vida; são pessoas inseguras, presas à corrente do medo; ao primeiro grito, se borram; desconhecem a livre iniciativa, dependuram-se no
cinto da corrupção, emperram a máquina, surrupiam benefícios destinados a realiza-
coes indispensáveis ao bem-estar social que deixam a população no prejuiso, cujos dependentes destes benefícios se espalham por todo o território brasileiro.
Em dado momento me foge a definição, mas este tipo de gente não precisa ser realmente definido. Dentro da sua estruturada vivência o egoísmo prevalece e a comunidade desce ao poço. O sofrimento paira como ondas mansas e as consequências são ainda mais desastrosas. Esquecem que o mundo é de todos e que o Brasil também é para
todos os brasileiros. Não vale só nascer, crescer e morrer aqui! Eternamente carregamos o desafeto de conviver entre estes depredadores do sentimento humano, que nos aterrorizam com suas trapaças. Devemos procurar em nós mesmos a melhor forma de definir um ato terrorista. Não há somente a violência nua e crua, há nas entrelinhas a violência nua a que não é totalmente fatal, mas está à vista. Não vê quem não quer.