VELHA, NOVA, AFINAL O QUE IMPORTA!
Sou velha, sou nova?
Tenho a idade do mundo,
Deste mundo antigo,
Com civilizações antigas,
Pré-históricas,
Rudimentares.
Deste mundo velho,
Ao mesmo tempo novo,
Que sempre se renova,
Através dos tempos,
Ciclos encerrando,
Novos ciclos surgindo.
Da mesma forma,
As civilizações seguem os ciclos,
Conhecimentos adquirindo,
Vão se adaptando,
Vão se renovando,
Novas eras iniciando.
Sempre há de surgir um mundo novo,
Sempre há de surgir uma nova civilização,
Mas a civilização é a humanidade,
Que continua a mesma,
Que não se renova,
Pois evoluir é a sua missão.
Os ciclos estão se findando,
Ao seu ápice o mundo chegando,
No livre arbítrio de seus conhecimentos,
A humanidade se refestela,
O antigo velho mundo destruindo,
Dele achando-se senhora.
Há muito os alertas foram dados,
Por poucos foram escutados,
A natureza grita,
Homens incautos,
Só pensaram em evolução material,
Agora colhem o que plantaram.
És nova, és velha, és antiga?
O que importa?
Se sempre para trás voltas,
Corre, ainda há tempo,
De fazeres parte,
De uma nova humanidade
Luconi
04-04-2011