Duas Almas...
Em nós grande solidão se fez...
Apareceu com o entardecer que esmorecia!
Dir-se-ia ser o fantasma, (talvez!),
De tudo o que fomos noutros dias...
Tornamo-nos duas tristes figuras...
Duas almas conversando em franca solidão.
Duas almas sopesando a amargura
Do futuro que voou de nossas mãos...
Ternas lembranças passam à nossa frente,
Contudo, aquela que a gente tanto gostava
Agora passa tão indiferente...
Naquela vida. Qual dos dois era que sofria?!
Eu, que nos teus sonhos me procurava?!
Ou tu, que nos meus sonhos se despedia?!
(Onivan – 14/04/2015)