A VERGONHA
Rio, 11/09/2007.
Vi um homem todo enfunado
Aos quatro ventos confessando inocência,
Outros pareciam ter preso o rabo
E clamavam por albente coerência.
Discursos inflamados e tão transparentes,
Defesa infundada e forte como espuma,
Palavras viciadas e soltas uma a uma
E transluziam ao espelho rostos inocentes.
Querem zombar da nossa inteligência!
Penso que o caráter está em falência,
Pois não há rubor da cara do sem-vergonha.
Quando virá a limpeza que o povo sonha?
Estão emporcalhando a história da Nação.
São excrementos? Certamente todos são!
SEDNAN MOURA