ALÉM...
Rio, 13/07/2004.
No horizonte, um pouco depois...
Do que os olhos possam alcançar, além...
O sol se deita para dormir, pois...
E pinta o céu de amarelo-cobre.
O manto da noite manso vem
E com estrelas cintilantes o céu cobre,
Entre os montes a lua cheia brilha
Iluminando o casebre e sua trilha.
E os grilos cantam, depois...
E os pirilampos cintilam, pois...
E a flor silvestre está orvalhada!
A lua no céu parece-me colada!
Já é tarde, dormir preciso, pois...
Ao acordar novo espetáculo verei... Depois!
SEDNAN MOURA