Rio, 25/10/2007.

O amor é arte pra se viver a dois
E um querer que vai aumentando
E o tempo as diferenças soterrando
E ele nunca muda, nem mesmo depois.

O amor com cuidado se deve cultivar,
Regado de compreensão e de carinho.
Conservado puro tem longo caminho
E nada, a sua volta, o pode desmoronar.

Mas se acaba, nunca houve amor,
Apenas um desejo louco e carnal;
Sentimento reprodutor de animal.

Não sobrevive em metades o amor,
Ele se torna perplexo e então padece,
Sangra paixão, morre e depois apodrece.


SEDNAN MOURA