ÁRVORE
Rio, 18/04/92.
Erguias-te majestosa,
Teus ramos cheios de viço,
A beleza te ornava,
À tua sombra me deleitava.
Teu corpo vigoroso,
Muitos te rodeavam e abraçavam,
Teu cantar, ao vento, era melodioso.
Encantavas aos que passavam.
O teu grito de dor,
Nos ares, ainda ecoa.
O silvo do vento, chamando por ti, soa.
A relva empalideceu quando te viu tombar
A mão que te feriu, sem dó,
Fez todo o campo chorar.
SEDNAN MOURA