ASSASSINATO DA VERGONHA
Rio, 13/06/2005.
O pombo branco muito voa,
No vai e vem não fica à toa
E pousou num charco de lama
Dum teatro onde discorria a trama.
Mas foi feita bela e doce cama
Com reais compras no drama
E o ator deitado em deboche
E falava parecia um fantoche.
Nem suspiro se ouvia na plateia,
O ato transcendia qualquer ideia
Culminando com o assassinato da vergonha
Que fora envenenada com mortal peçonha.
O autor usava da última flor do Lácio
E também tinha acesso ao palácio.
SEDNAN MOURA