BRAÇOS ABERTOS
Rio, 22/06/95.
A saudade emergiu do fundo
Da alma de um triste coração
Navegava o pensamento moribundo
No oceano das lembranças de uma vida...
Os olhos, muitas vezes, vertiam lágrimas...
A lembrança tocava bem forte
E fazia o ego se humilhar
Ao Amor que foi a sua sorte
Houve um tempo andar a deriva,
Vivendo de sonhos irreais
Andando sem rumo e sem cais,
Mas ao entrar no Oceano do Amor Puro
Encontrou braços abertos
E um porto que o recebeu seguro.
SEDNAN MOURA