COMO POSSO
Rio, 01/03/2009.
Você sempre pede o impossível
E teima naquilo em que fraquejo,
É um sentimento, algo invisível,
Que o coração e alma têm almejo.
Não posso mudar o abstrato,
Nem tocá-lo com minha mão.
As cortinas se abrem a cada ato
Nos acontecimentos vividos do coração.
Como posso fazer o que você pede?
O que sinto à minha força excede!
Dá-me tua plena razão e o porquê!
Eu queria me esquecer de lembrar,
Mas não lembro o esquecer de amar
E esqueço-me de lembrar de esquecer você!
SEDNAN MOURA