CRISTAL
Rio, 29/12/2003.
Um prisma transparente – cristal,
A luz que o corta espalha cores,
Ilusão da ótica no portal
Do cálculo, quando olhar fores.
Tomei um vaso para enchê-lo das cores
E quis guardar para tempo futuro,
A luz se escondeu deixou escuro
E os olhos perderam o espaço.
Calculo a área do prisma,
Na luz o cálculo exato faço,
Porque tenho esta cisma.
Na ausência de luz
Uma pequena brasa resplandece,
Sê como ela e do prisma esquece.
SEDNAN MOURA