DA ALMA
Rio, 16/07/2004.
Da alma o fundo vasculho
Num voo imenso sem asas,
Razão das janelas da alma – entulho
Amontoado num canto da casa.
Coisas deixadas por um ser imaturo
Que a vida mudou passo a passo
E fez brilhar a luz no escuro
Dando nova direção, um reto traço.
A alma abraça o espírito e este o ego
Assim a plenitude doce carrego
E que corrige o meu defeito.
O mundo transformou – meu universo
E fez meu espírito rimar em verso
E tornou-me como um poema perfeito!
SEDNAN MOURA