Efuturo: DA MINHA JANELA

DA MINHA JANELA

Rio, 17/03/2007.

Vozeiam as águas da cachoeira
E acompanha silvando o vento
E canta feliz o sabiá-laranjeira
E cada arvoredo se curva lento.

Os pardais fazem bela melodia
Quando despertam a cada dia
E repetem ao entardecer a sinfonia
E recitam pura e suave poesia.

O bem-te-vi no cume da árvore canta
O tiziu, nos seus saltos, nos encanta,
A viuvinha chilreia as gargalhadas,

No campo mugem as malhadas
Orquestra bem afinada pra se ver
Que faz nossa alma, em gozo, ferver.

SEDNAN MOURA